terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Balanço dos 4 meses

Nesses quatro meses passamos por muitas coisas, algumas muito boas e outras nem tanto. Posso dizer, com certeza absoluta, que a privação de sono foi a pior delas. A falta de sono pode acabar com a pessoa. Por aqui foi o motivo pelo qual chorei (e que já contei no blog).

FRALDAS
Nesses quatro meses trocarmos 615 fraldas (mais da metade com o n. 2). O Fernando ajudou muito mais do que poderia imaginar. Uma grata e enorme alegria.
Engraçado como parece bem mais fácil do que disseram por aí.
Quando o bebê é nosso a gente pega com mais tranqüilidade e segurança (minha irmã até comentou isso ontem).


BANHO
Dar banho, que durante a gravidez parecia ser algo tenso demais (de fato foi nos primeiros dias) hoje é um momento como outro qualquer em que até a pia do banheiro resolve.
Sem grandes neuras sobre o tal "golpe de ar".
A partir dos três meses Carolina passou a se interessar pelos brinquedinhos de banho, mas ainda não faz bagunça. São quatro itens de borracha (presentes das avós) e um termômetro-peixe, que pode não ser necessário no enxoval mas é útil.


MAMADAS
Dar o peito segue um instinto entre a mãe e a cria, cercado de mitos, regras e curiosos.
Para mim, o mais irritante foram as zilhões de vezes que me perguntaram se a Carol estava no peito.  E a preocupação constante (ou pelo menos recorrente) era se eu teria leite suficiente na hora que ela quisesse mamar.
Foram (e ainda são) muitas horas com a Carol no colo mamando. Tem dias que passa de 4 horas. Some-se a isso os períodos para arrotar e tem-se a dimensão do tempo que se gasta.
Enquanto o uso da mamadeira despencou, as mamadas no peito cresceram.
Registre-se que 95% dessas mamadeiras foram servidas com leite materno. Não me deixa mentir o gráfico dos bombeamentos.

Foram 13 dias (se somarmos as mais de 319 horas) no peito.
997 vezes (nem quero lembrar do tempo para arrotar para não surtar rs), numa média de 19 minutos por vez.
No primeiro mês a média foi de 22 minutos e nos seguintes oscilou entre 18 e 19.



MAMADEIRA e BOMBEAMENTO
Praticamente todas as mamadeiras que demos à Carolina foram com leite materno.
Infelizmente não dá para ser precisa porque na estatística do aplicativo não dá essa informação, apesar de no lançamento da informação constar se é leite, fórmula, água ou o que quiser acrescentar.

O volume de cada mamadeira aumentou, como era de se esperar, conforme a Carolina cresceu. Sua capacidade de estômago aumentou e, se no hospital eram indicados 10 ml de Enfamil, atualmente são 120 ml.


Logo que chegamos em casa com a Carol ainda estávamos pegando o jeito para a amamentação. Apesar de na São José todas as enfermeiras terem me ajudado e ensinado. Meu peito foi público por dois dias, como disse o pai.

Quando resolvi tirar da caixa a bomba manual da Avent me arrependi por não ter feito antes. Ela me ajudou absurdamente a ter o bico úmido e para fora para a mamada.

Os números do bombeamento estão incompletos em outubro porque ainda não sabia que tinha essa opção no aplicativo. Só encontrei dois lançamentos no final do mês.

Mas, apesar disso, dá para se ter uma clara ideia de como foi com:
- 15,7 litros de mamadeira em 363 vezes e
- 11,10 litros bombeados e, 238 vezes que duraram mais de 43 horas. 

Com toda certeza o Enfamil (leite dado na maternidade e em casa) não chegou a 3 litros.




O pico de uso de mamadeira foi no início, outubro e novembro. Época do ajuste, de quando eu simplesmente não conseguia colocar meu peito para fora para dar leite em qualquer lugar (não que hoje faça, mas ampliei absurdamente as possibilidades rs). Por coincidência ou não, esse foi o período em que o ganho de peso foi menor.

O tempo de bombeamento mensal também diminuiu drasticamente, mas a isso também atribuo a troca da bomba manual pela elétrica, minha melhor amiga atualmente rs
Em novembro cheguei a bombear mais de 20 horas. Uma guerreira. Salve a tendinite que se manteve quietinha sem incomodar muito. rs

Pérolas  
Impossível não dizer que tivemos muita sorte, Carol nunca teve cólica e só chora, eventualmente e, por fome. Fralda muito suja ela avisa, fala na língua dela. Tagarela sem parar para tocarmos rs.
Dorme no próprio quarto, sem ninguém junto, desde o início do ano, com 2 meses e meio. Antes dormia no moisés que ficava no nosso quarto. Não precisa ser ninada, na verdade nunca foi. Quando algum amigo começa me dá coceira na língua para pedir para não fazer rs
Reconhece seus brinquedos favoritos e muitas vezes sorri só de vê-los.
Ama ficar na cadeirinha de balanço, brincando, conversando, dormindo, assistindo tv... E com cinto de segurança é uma benção para fazermos outras coisas e também descansar. Gosta cada dia mais do tapetinho ostentação, como brinca uma amiga.  
Fala cada vez mais e se diverte quando a gente canta para ela. Papai fez musiquinha. Mamãe aproveitou e fez a versão dela em cima rsrs
Aqui não notamos a famosa drástica mudança no bebê com 3 meses. Sim, ela sorri muito e aquele sorriso em resposta e não ao acaso, ela brinca mais com os brinquedos, interage mais. Mas tudo isso era esperado pelo desenvolvimento. A parte da mamada, do sono, do cansaço, não mudou muito não. Talvez porque no início não tenha sido tão difícil e por ela não ter tido cólica. Perguntei para o Fernando e a percepção dele é a mesma.

Útil: o aplicativo das telas é Bebê Conecta para Android. É pago e paguei com muuuito gosto.

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